Lei de Acesso à Informação garante um passo à frente para repórteres

Em vigor no Brasil desde 2012, a Lei de Acesso à Informação ainda tem muito avançar. Segundo Fernando Rodrigues, da Folha de S. Paulo, um exemplo que o Brasil deve ter em mente são os Estados Unidos. “No site da Casa Branca é possível ver os salários de todos que trabalham para o governo, sem maiores obstáculos. Quando você clica para fazer o download, aparecerem diversas opções de arquivo, e cada um escolhe o melhor para o que necessita fazer. Isso sim é a transparência elevada à décima potência”, comenta. Além de Rodrigues, Ivana Moreira (Veja BH) e Marina Atoji (Abraji) participaram da mesa “Mapa de Acesso s Informações Públicas 2013”, na Conferência Global de Jornalismo Investigativo.

Investigações sobre arquivos ocultos da ditadura

Trazer a público documentos que estão fora do alcance da população é o objetivo de Matheus Leitão e Rubens Valente, da Folha de S.Paulo, quando publicam reportagens investigativas sobre a história brasileira. Na mesa “Arquivos ocultos da ditadura”, eles explicaram o processo de investigação destas reportagens. Há cerca de dois anos, eles iniciaram um projeto que se desenvolveu em três frentes. A primeira foi maior divulgação em massa dos telegramas produzidos pelo Ministério das Relações Exteriores. Depois, os repórteres se engajaram na leitura de 250 processos para entender como funciona a impunidade no Brasil.