Giannina Segnini, do La Nacion, Ying Chan, do Centro de Jornalismo e Estudos de Mídia da Universidade de Hong Kong, Charles Lewis, da Investigative Reporting Workshop, e Tom Giles, BBC Panorama, estiveram reunidos na PUC-Rio, nesta segunda (14), durante a Conferência Global de Jornalismo Investigativo, para debater “os futuros do jornalismo investigativo”.
Consenso entre participantes, todos ressaltaram a urgência quanto ao desenvolvimento de uma rede global que reúna informações compartilhadas de jornalistas investigativos.
Chan defendeu que os jornalistas devem pensar ‘fora da caixa’ e trabalhar globalmente, pois existem muitas histórias que precisam ser contadas. A Ásia, por exemplo, é um lugar do mundo pouco explorado no jornalismo investigativo.
A internet também foi defendida como importante ferramenta que veio para contribuir, cada vez mais com as buscas que este tipo de jornalismo demanda. Ela também favoreceu o aparecimento das mídias alternativas e por isso, Tom Guiles acredita que precisamos entender como fazer jornalismo nas novas plataformas.
O editor do Panorama da BBC também frisou a necessidade das parcerias para seguir adiante a fase dourada pela qual passa o jornalismo investigativo.
Além da parceria entre jornalistas, outro tipo de aliança foi apontado pela editora da Unidade Investigativa do Grupo Nación: há quatro anos ela iniciou um projeto no La Nación, que conta com uma equipe de programadores, cientistas, engenheiros da computação e jornalistas.
A união de pessoas de diferentes áreas favorece e amplia o resultado nas reportagens, uma vez que este grupo se baseia na coleta e análise de dados.
Texto: Juliana Granato (4º ano, PUC-Rio)
Os Futuros do Jornalismo Investigativo
Com Giannina Segnini, do La Nacion, Ying Chan, do Centro de Jornalismo e Estudos de Mídia da Universidade de Hong Kong, Charles Lewis, da Investigative Reporting Workshop, e Tom Giles, BBC Panorama
Segunda, 14 de outubro de 2013 – 15:30