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Motivos e dicas para escrever um livro sobre reportagem investigativa
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Quando um jornalista se especializa na cobertura diária de uma determinada área não é raro ele se deparar com assuntos que rendam infinitos desdobramentos. Contudo, após algumas publicações sobre o tema, facilmente o fio condutor é perdido e se faz necessário uma grande retomada a favor da sequência dos fatos, o que às vezes não cabe em jornais impressos. Dessa forma, impulsionados pela vontade e a necessidade de se aprofundar no tema e contar grandes histórias, sem correr o risco de os leitores se perderem, a solução encontrada por muitos jornalistas é utilizar o livro como suporte. Mas como migrar da realidade narrativa e comercial jornalística para a editorial? Durante a mesa Livro de Investigação, que ocorreu na tarde do segundo dia da Conferência Global de Jornalismo Investigativo 2013, os jornalistas Hugo Alconada, do La Nación argentino, Marianela Balbi, diretora do Instituto de Imprensa e Sociedade da Venezuela, e Jacinto Rodríguez Munguía, Revista Emeequis, México. Todos com livros desta categoria publicados, ainda sem tradução para o português, compartilharam um pouco de suas experiências e deram dicas para os jornalistas que se sentem motivados a escrever um livro, mas não sabem como ou não conhecem o processo.