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Para diretor da IRE, jornalismo de dados é possível mesmo em países pouco transparentes
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A transparência de governos e empresas desempenha papel importante para as investigações jornalísticas, mas, para Mark Horvit, diretor-executivo da Repórteres e Editores Investigativos (IRE, na sigla em inglês), “sempre é possível fazer jornalismo de dados, independente de onde você estiver”. Professor associado da Escola de Jornalismo da Universidade de Missouri, nos Estados Unidos, Horvit ministrou um workshop sobre uso de banco de dados para iniciantes, na Conferência Global de Jornalismo Investigativo. Segundo o jornalista, ótimos dados têm vindo de países onde o governo não colabora com a divulgação de números. “Em alguns países há a quantidade mínima (de informação), e em alguns lugares o governo não dá dado algum. Você encara matérias diferentes e, também, maneiras diferentes de conseguir o conteúdo”, destaca Horvit, especialista em Reportagem Assistida por Computador (RAC) e participante de programas como o Instituto Nacional de Reportagem Assistida por Computador (Nicar, na sigla em inglês).