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O jornalismo de prateleira e a necessidade de buscar novas fontes
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Com mais de 40 anos de experiência como jornalista, José Paulo Kupfer, palestrante da mesa “Velhas Fontes, Velhos Vícios: Como renovar as vozes do jornalismo econômico”, do segundo dia da Conferência Global de Jornalismo Investigativo, foi categórico em sua análise sobre a atual conjuntura da cobertura jornalística de economia. O colunista do Estadão criticou o que ele chama de “jornalismo de prateleira”. José Paulo Kupfer na GIJC 2013
Para Kupfer, há entre os profissionais das redações uma acomodação na busca por novas fontes, fenômeno que considera ainda mais recorrente no jornalismo econômico, resultando em uma cobertura hegemônica, ausente de visões diversificadas sobre a economia brasileira. “É como se as fontes estivessem nas prateleiras do supermercado. O repórter chega na redação e sabe o que vai encontrar.