Investigação e uso de dados abertos

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“Vamos fazer magia”. Assim  Giannina Segnini começou sua palestra na tarde de sábado (13) sobre a investigação do crime organizado através do uso de dados disponíveis na internet. O uso de sites de busca específicos para investigação de tráfico de drogas e armas foi o principal foco da mesa de Giannina.

A investigação intermediada por sites de busca e pesquisa avançada, porém, pode apresentar riscos para os jornalistas. A apuração em reportagens investigativas é, como se sabe, fator essencial para fugir da divulgação de informações falsas ou manipuladas pelo poder público. Para isso, a lei de acesso à informação garante a divulgação de informações de interesse público, independentemente de solicitações.

A lei garante ainda a proteção da informação e sua disponibilidade, autenticidade e integridade. Para os jornalistas, a gestão transparente da informação é a principal ferramenta para a divulgação de dados abertos. A construção da base de uma investigação, é assegurada pelo direito de acesso aos documentos públicos ou privados e às informações neles contidas.

Giannina ressaltou a importância de globalizar o jornalismo, apesar das diferenças políticas e sociais de cada país. O uso de ferramentas compartilhadas, como portais de transparência, é o mecanismo mais eficiente para alinhar os dados. Em sua palestra, a jornalista propôs exercícios conjuntos de busca de informações e demonstrou como jornalistas de todo o mundo podem ter acesso ao mesmo tipo de dado se souberem pesquisar da maneira correta.

Texto e foto: Louise Rodrigues

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